8 de julho de 2013

(One shot) My Personal Trainer por @lexiifreitas e @OhYeahRob

My Personal Trainer

Isabella pov.
Como poderia eu admitir algo dessa magnitude? Logo eu? Uma das mulheres mais comentadas e respeitadas de todo o país?
Sou Isabella Newton Swan,casada com o maior pintor de todos os tempos. Mike Newton.
Era de muito atrevimento que meu personal trainer estivesse me secando e lançando-me sorrisos fodidamente sexys ...E o pior, é que gosto. Entenda-me...Sou casada há três anos, não tenho muitos motivos para reclamar de Mike,sempre muito romântico e respeitador. Na cama,não era algo que me sentisse satisfeita, mas dava-me algum prazer.
Ele nunca me negava nada, tenho tudo que meus pais queriam para mim...Uma enorme casa, muito dinheiro, um homem respeitado, amadurecido e uma beleza considerável.
Sou feliz, afinal o que mais uma mulher poderia querer da vida?
Não arrumo casa,não lavo sequer um prato. Tenho quem o faça.
Meu marido é um tolo, completamente fiel e focado em suas pinturas, tão focado que ao mínimo erro se estressa. Artistas!
Mesmo que me trate mal ás vezes,não reclamo. Ele me dá tudo mesmo.
Pensando nisso que olho para o lado e lá está, meu personal trainer olhando-me com fome.
Não que eu não goste de ser desejada, ainda mais por um homem desses...Mas sou visada e casada. Não posso ser vista de casinhos com professorezinhos de academia. Era trocar o certo pelo duvidoso, o luxo pela pobreza. E a fama por vergonha.
–Próximo exercício Isabella, aumente o peso e diminua as repetições, maquina extensora.- Edward,meu personal trainer,disse. Um sorriso surgiu em seus lábios ao ver meus olhos rolarem.
Edward parecia gostar muito de me ver nesse exercício, minha coxas grossas, faziam força e todos os músculos vinham à tona, deixando-me muito definida. Meu short preto de lycra deslizava por minha pele,cada vez mais para cima.
–Amanhã, se eu acordar com coxas latejantes, irei perturba-lo senhor Cullen. – Disse zombeteira.
Seus olhos verdes mudaram de repente para um preto, seus lábios se entre abriram e sua língua molhou os lábios vermelhos e cheios.
Passou a mão pelos cabelos, visivelmente nervoso e piscou algumas vezes.
–Perturbe-me o quanto quiser Isabella.- Disse sorrindo torto.
Segui para máquina, ainda me recuperando de tais observações. Droga de personal fodidamente sexy!
No auge de meus vinte e dois anos eu jamais perdia o controle como quase acontecia entre Edward e eu. Ele foi o primeiro pesonal trainer que me chamou atenção, por seu porte físico,suas observações sobre a academia e o respeito que teve comigo.
Edward ajeitou a regulagem, peso e com um gesto pediu que eu começasse a executar o exercício proposto.
Apoiou-se na extremidade da máquina, ficando de frente pra mim, olhando descaradamente para minhas coxas.
– Vou acabar denunciando-o. – Disse séria. Por mim, ele poderia olhar o quanto quisesse. Porém as notícias correm e sempre estou sendo observada na academia. Fofocas chegam ao ouvido de meu marido.
–Você não faria isso...Não teria coragem.- Disse mordendo os lábios e dando uma boa olhadela para minhas coxas antes de me olhar nos olhos.
Desconcentrei-me do exercício e parei de fazê-lo antes que me machucasse.
–Não? Aposte senhor Cullen,não me teste. Não sou mulher para brincadeiras.- Respondi, arqueando as sobrancelhas e adquirindo um ar ameaçador.
– Eu sei que não é. Não, você não teria. Sabe o porquê?- Chegou mais perto, encarando-me com suas grandes orbes verdes.
–Explique-me.
–Você gosta. – Disse, fazendo-me arregalar os olhos e fingir uma falsa máscara de ofensa. – Você gosta quando a olho com desejo, quando observo essas belas coxas...
Interrompi-o antes que continuasse fazendo minha cabeça girar com seu hálito de menta em meu rosto.
–Não ouse continuar! Sou casada senhor Cullen e é bom que se lembre disso. – Avisei-o.
–Penso quantas vezes seu marido já foi corno.- Segurei minha mão para não lhe dar um belo tapa. Infelizmente chamaria muita atenção e era tudo que não precisávamos.
– Não sou do tipo de mulher que o senhor é familiarizado Cullen.Sou vadia de um só,de meu marido.
– Vadia você não é Isabella...Mas que é safada eu sei que sim.
– Controle esse seu palavreado! Acho que terminamos por hoje. Ai de você se amanhã retornar a me falar coisas tão desrespeitosas.
–Como quiser amor.-Zombou.
Desci da máquina e passei ao seu lado empurrando-o levemente e pegando minha garrafinha no chão.
Homem petulante, como ousa?!

Edward pov.

Aquela mulher me tira do sério. Era uma mistura de sensualidade, com dureza e beleza. Parecia tão inocente á olhos nus, porém não hesitava em me provocar e sabe bem o quanto sua sensualidade mexe comigo.
Isabella tem vários lados e estou disposto a conhecer todos.
Amigos dela,dizem que é um amor de pessoa. Mas não é isso que me parece, sempre sendo tão rude e formal.
Mulherzinha complicada.
Saiu da área da musculação irritada, pegou sua garrafinha e bebendo alguns goles foi descendo as escadas, ficando fora de minha visão.
Como era arrogante e ao mesmo tempo tão linda...
Achava que sabia algo sobre mim, achava que sabia algo da vida.
Quem não conhece a historia de Isabella Newton? Casou-se com dezenove anos, induzida pelos pais e mudou-se para cá. New York. Mora no condômino de mansões mais famoso de toda cidade, possui muitos bens materiais e jamais foi infiel ao marido.
Eu até que acreditava. Uma mulher visada como ela, não deveria ficar dando escapadinhas por ai sem ser descoberta.
Seu marido é um completo palerma, não olha direito a mulher que tem ao seu lado e acha que só dinheiro a segurará. E talvez segure. Porém acredito que não para sempre.
Isabella exige respeito da parte masculina, sabe que chama a atenção e não admite gracinhas de pessoas não íntimas.
Isso me faz admirá-la. É uma mulher de respeito afinal.
Eu havia perdido o controle hoje, disse coisas para provocá-la e surgiram efeito, porém ,nada além da verdade.
Sua companhia me era agradável quando não estava em dias como hoje, tão amarga e irritada.
Apesar de tudo isso, eu não conseguia resistir. Não a algo tão delicioso. Eu, Edward Cullen de vinte e seis anos e dono da maior rede de academias no país-herdado de meu pai já falecido- estava decidido a conquistar Isabella Newton, mesmo que ela já fosse de outro.

Isabella pov.

Mais um dia cansativo, tendo que resistir aos encantos de Edward. Quanto tempo mais aguentaria?
Hoje foi o primeiro dia que as coisas simplesmente não faziam sentido.
Desrespeito, algo que Edward nunca chegou perto de fazer, sempre educado, gentil e brincalhão. Seus olhares e gestos não eram novidade, porém algo mudou.
Um homem de respeito...Pensando bem...Nunca entendi o motivo de Edward ter tanto respeito em seu local de trabalho,afinal não era nada mais nada menos do que um simples personal trainer.
–Bella! Ah finalmente chegou da academia. Tome um banho e venha ficar comigo, estou cansando e precisando de uma massagem- Mike disse assim que passei pela porta da sala.
–Não sou sua massagista Mike, faça-me o favor. Estou cansada, vou pro quarto. Quero descansar.
–Cansada de que mulher? Nunca fez nada da vida!
Não lhe dei ouvidos e subi as escadas batendo a porta com força.
Odeio quando ele diz essas coisas, não faço nada da vida, simplesmente porque não fui autorizada a fazer.
Um de meus maiores sonhos na vida era ser Psicóloga, porém meus pais foram contra e me obrigaram a casar com Mike,sabendo que assim eu teria um futuro garantido,com dinheiro e regalias...Meus estudos nunca foram prioridade.
Mike não gostava da ideia de eu trabalhar, sempre que tocava nesse assunto uma briga estava armada.
Não faço nada da vida, pois sou apenas uma marionete no jogo de fama e poder. Um pintor casado chama mais atenção do que um solitário. Não sou nada além de uma marionete. Meu casamento,a maior parte dele, é uma bem montada fachada.
Durante todo o dia eu me senti sufocada. Não aguentava ficar mais um minuto em qualquer canto daquela casa. Nem mesmo na biblioteca, que era meu lugar favorito.
Apesar da fina chuva que caia na tarde fria de inverno, eu sai pelas ruas movimentadas de Manhattan sem rumo algum, deixando apenas meus pés me guiarem. Minha roupa estava um pouco úmida e a temperatura baixa, eu estava bem agasalhada e o frio não me incomodava muito.

Não vi o tempo passar, eu não estava me preocupando com isso naquele momento.

Depois de mais alguns minutos andando, quase esbarrei em uma grande árvore, que era seguida por muitas outras. Central Park. O meu segundo lugar favorito. Naquele grande parque eu me sentia livre. O vento batendo em meu rosto, as crianças correndo, casais apaixonados –de todas as idades- aproveitando a paisagem romântica.

Ali, as pessoas aproveitavam o tempo para diminuir o ritmo frenético dessa grande cidade, mas eu estava ali apenas para pensar, ou talvez para deixar minha mente vazia.

Sentei em um dos pequenos bancos de madeira, pintado a tinta branca, em baixo de uma grande árvore sem nenhuma folha.

Respirei fundo e fechei meus olhos. Minha mente estava vazia, apenas o som da gargalhada das crianças, os múrmuros das pessoas que passavam por ali, o pedalar dos ciclistas, e ao longe o som de buzinas.

–Uma flor para alegrar o coração da senhorita. - A voz masculina e carinhosa me faz abrir os olhos e encontrar um senhor com um grande sexto de flores em mãos.

–Obrigado. - Disse aceitando a rosa branca e perfumada.

–Se importa se eu me sentar?- Perguntou ele com a expressão cansada.

Apenas neguei com a cabeça e dei espaço para permiti-lo se sentar. Com muito esforço ele se sentou e respirou fundo.

–As coisas são bem diferentes de quando eu era mais jovem. Acho que já faz uns dez anos que eu não fico de cócoras. - Disse ele divertido. Eu apenas ri minimamente, sem comentar nada.

–Sabe menina, você ainda é jovem, tem muita coisa para viver. - Disse ele suspirando, como se estivesse se lembrando de algo. Eu quase bufei com seu comentário, ele estava completamente enganado. Eu estava com 22 anos estava casada e sem planos para o futuro, sem contar que o casamento era fracassado. O homem olhava para o meu rosto como se esperasse que eu falasse alguma coisa. Eu já estava ficando incomodada.

–Já vi que você não é muito de conversas. Eu já vou, não quero deixar uma má impressão. Só quero dizer uma ultima coisa, eu me arrependo eternamente pelas coisas que eu poderia ter feito quando jovem e tive medo de fazer. Só ariscando que você saberá se esse é o caminho certo a seguir. Esse era o conselho que eu gostaria de ter escutado quando estava em dúvida.

Ele terminou de falar e já andava a passos rápidos para longe de mim.

As palavras dele rodavam em minha mente. Talvez eu devesse me arriscar. O que eu tinha a perder? Um casamento de fachada? Mordomia? Amizades de pessoas interesseiras?

Eu não tinha nada realmente de valor para proteger. Mike não me amava, minha família tem suas próprias vidas. Eu não tinha nada. Nada que realmente pudesse me prender. É claro que o dinheiro é bom e me abre algumas portas, mas isso realmente é o que importa?

Quando eu voltei para casa, já estava escuro e o frio fazia meu corpo tremer. O carro de Mike já estava por ali, isso quer dizer que ele havia chegado. Uma estranha sensação de tédio me tomou. Era sempre assim. Sempre a mesma coisa, eu em casa, esperando por ele.

Ouvi algumas vozes alteradas e fui diretamente para o escritório dele, que estava ao celular. Os olhos dele dilataram quando se encontraram com os meus.

–Onde estava?- Perguntou com a voz controlada, desligando o celular sem se despedir de quem quer que fosse.

–Por ai. - Respondi simplesmente não entendendo sua fúria.

–Por ai onde?- Gritou ele sem controle. Ele nunca havia levantado a voz para mim.

–Eu fui dar uma volta.- Arqueei as sobrancelhas.

–Não deveria. - Disse ele mais controlado.

–E porque não?- Perguntei perdendo a paciência. - Por acaso sou proibida de sair de casa?

–Você sabe que não é isso. Mas deveria estar aqui para me receber. Tinha um jantar importante hoje, e como iria aparecer por lá sem a minha esposa?

–Você já pensou em ter me avisado? Temos telefone e internet à disposição! E claro,não dá pra esquecer dos muitos empregados que poderiam me dar o recado! Mas é claro que você não se deu ao trabalho,eu tinha que ficar em casa,sendo a marionete perfeita do pintor famoso não é?-Eu explodi.
Isso não era nem metade do que eu tinha vontade de dizer á ele, mas eu não iria me descontrolar. Não agora.
Sai do escritório batendo a porta com força.

Corri para a biblioteca com uma estranha sensação de aperto no peito. Era uma tristeza que eu nunca havia sentido antes. Era como se eu estivesse sozinha.
Sentei na grande poltrona digna de reitor de faculdade e peguei meu livro favorito, Sonhos de Uma Noite de Verão. Essa grande historia que busca o lado obscuro do amor sempre prendeu minha atenção, mas hoje nem ele me distraia. Mais uma vez a sensação de sufoco estava me preenchendo. Eu queria fugir dali, para qualquer lugar, mas eu não tinha para onde ir. Coloquei minhas pernas em cima da poltrona e as abracei. Fiquei assim por tempo incontável. Até que meus olhos se fecharam por conta própria e a escuridão me tomou, me levando a um lugar onde eu poderia ser livre.
***
Naquela manhã eu acordei disposta, mesmo tendo dormido na poltrona.
Eu me sentia estranhamente animada, como se estivesse pronta para mudar. Corri para meu quarto e tomei um banho bem demorado, relaxando ainda mais meus músculos. Ainda era cedo, mas eu podia chegar à academia a hora que eu quisesse. Só no fato de pensar na academia, meus pensamentos foram até Edward. E isso me fez lembrar o sonho que tive.
Eu estava apenas de calcinha no banheiro da academia, enquanto Edward entrava pela porta, trancando-a. Ele retirou minha única peça de roupa, abriu minhas pernas e gemeu ao ver minha entrada totalmente aberta e pronta para ele.
Desceu sua cabeça e começou a beijar meu ventre.
Logo senti sua língua lambendo toda a extensão da minha intimidade, me penetrou com um dedo e mordeu meu clitóris.
Eu arqueava minhas costas querendo mais contato e ele continuava seu trabalho lá em baixo.
Olhei para a cena que acontecia na minha frente e isso me fez gemer.
Ver Edward lambendo minha intimidade com os olhos fechados e expressão de prazer fez-me sentir o orgasmo chegando.
Meu corpo tremia, minhas mãos agarradas no cabelo dele, empurrando-o ainda mais para mim, minha respiração estava rápida e eu senti choques concentrados na minha intimidade.
Eu nunca havia tido um sonho daquele jeito. E nunca imaginava que iria ter, muito menos com Edward. Eu acordei disposta a dar o que ele quer, pois seus olhos penetrantes e cheios de desejo me mostravam quais suas reais intenções comigo.
Eu me produzi mais que o normal. Hoje, o short era extremamente curto e a blusa um pouco transparente. Logicamente vesti um casaco por cima, pois era impossível sair na rua com uma roupa assim. A sorte era que a academia de Edward era climatizada. Eu não me preocupei em procurar por Mike, eu não tinha a mínima vontade de olhar para sua cara chata hoje.
Fui com meu próprio carro –um mini Cooper preto- um pouco mais depressa que o normal. Eu não sabia como iria agir, não sabia o que iria fazer, apenas deixaria rolar.

A ideia de trocar um relacionamento estável por algo arriscado não era mais assustadora. Eu não estava indo lá para transar com meu Personal Trainer, ou talvez eu realmente estivesse. Eu só queria um pouco de aventura, eu queria ter escolhas.

O ambiente quente estava lotado de pessoas em busca da perfeição física. Edward estava em um dos balcões assinando alguns papeis. Perto de mim, Ângela e Jessica o olhavam descaradamente.
Mas Edward nunca dava bola, tinha meninas novinhas ali quase tirando a roupa para chamar sua atenção, porém ele sempre com o tratamento profissional.
Deixei meu casaco na entrada e me aproximei. Meus passos eram firmes e seguros, eu sabia que meu corpo definido chamava atenção dos homens, mas hoje, eu queria a atenção de um em especial.
–Olá, professor. - Disse com a voz doce e melodiosa, o fazendo prestar atenção em mim. Seus olhos subiram e desceram duas vezes em meu corpo dos pés a cabeça. Quando nossos olhos se encontraram, passei a língua pelos lábios e sorri. Sua boca se abriu levemente e ele respirou fundo.
–Bom dia Isabella. Como vai?
–Não muito bem. - Disse com falsa voz chorosa.
–O que ouve?- Perguntou ele com uma preocupação um pouco exagerada que me fez sentir um formigamento no estômago.
–É que eu acordei com muita dor na coxa hoje de manhã, uma cãibra muito forte. - Disse alisando minha coxa fortemente, atraindo seu olhar guloso.
–Eu vou pegar um pouco de gelo, me espere no escritório. - Disse ele se afastando.
Andei até seu amplo escritório e me sentei na cadeira esperando por ele, que não demorou nada a chegar. Ah, não posso me esquecer que quando ele fechou a porta atrás de si, a trancou.
–Onde dói?- Perguntou ele agachado na minha frente pegando meu pé.
–Aqui. - Disse levando sua mão até o interior da minha coxa, bem para cima. Ele respirava fundo e contido. Começou a massagear lentamente, como uma caricia sensual.
Aquilo para mim estava sendo extremamente erótico. Eu me sentia quente, muito quente. Seus dedos grossos me apertando, alisando perto da minha intimidade, que nesse momento estava extremamente úmida. Eu mordia os lábios, evitando gemer, mas minha respiração já estava bastante pesada. Minhas mãos estavam agarradas fortemente nos braços da cadeira, pois a qualquer momento eu poderia agarrar aqueles cabelos despenteados e puxar ele para mim. Ai não teria mais volta. E era o que eu queria. Mais do que tudo. Eu nunca havia me sentido assim por homem nenhum, meu corpo nunca havia se entregado dessa forma a carícias dolorosamente gostosas.
Olhei para o homem a minha frente e não pude segurar um gemido. Seus lábios vermelhos e finos estavam entreabertos, puxando o ar com força, seu olhar desejoso estavam febril e queimava minha pele. Suas bochechas brancas estavam tingidas com uma coloração rosada. Mas ele parou. Como se tivesse levado um choque.
–Bella, é melhor você ir para a casa, se a dor não passar vá ao um fisioterapeuta. - Disse ele se afastando, andando de um lado para o outro com as mãos pressionando o nariz e os olhos.
–O que... Por quê?- Ele me queria não é? Isso seus olhos demonstravam claramente, então porque ele me rejeitou?! Um estranho aperto no peito me atingiu.– Você não... Me quer?
As palavras saíram rápidas, sem minha permissão, e com a mesma rapidez ele voltou a me olhar. Nos olhos.

–Acha mesmo que eu não quero?- Perguntou ele apertando meu joelho com força.
–Então porque se afastou?- Perguntei realmente na dúvida. Ele nada respondeu, apenas ficou me olhando com seu olhar penetrante. Poderia ter passado minutos, horas ou dias sobre aquele olhar. Eu estava presa. Era como se ele estivesse em um conflito interno. Eu dei esse tempo para ele, nenhum de nós disse absolutamente nada.
Mas de repente tudo mudou. Seus olhos mudaram. De confusão, imediatamente surgiu à segurança. Suas grandes mãos quentes tomaram meu rosto com delicadeza. Seu rosto se aproximou com lentidão exagerada. Ele escovou seus lábios no meu, seus olhos estavam grudados em mim, como se pedisse permissão, eu apenas fechei os olhos e me segurei em seus ombros, pois minhas pernas estavam com consistências gelatinosas.
Meus lábios se quebraram e eu puxei o ar com força. Seus dentes mordiscaram meu lábio inferior e eu senti a necessidade de provar do seu sabor. Coloquei a ponta da língua para fora e ele pareceu pensar o mesmo que eu, pois senti nossas línguas se juntarem. Meu corpo todo tremeu e eu me joguei contra ele e seus braços me apertaram, suas mãos desceram pelo meu bumbum, apertando rapidamente, mas logo alcançaram minhas coxas. Ele as puxou, me fazendo ficar pendurada nele, e logo todo seu corpo me pressionava contra a parede. Nosso beijo era faminto. Ele sugava minha língua com fome. Eu sentia seu desejo pressionando contra minha intimidade.
Aquilo era a loucura mais deliciosamente excitante que eu já vivi. E naquele momento eu tive absoluta certeza de que era aquilo que eu queria.
Peguei sua camisa e puxei para cima, como pressa de sentir o calor do se corpo.
Ele levantou os braços, me ajudando a retirá-la. Seu peito totalmente definido e cheio de gominhos me deixou hipnotizada.
Passei a mãos lentamente, pressionando em pontos estratégicos fazendo-o gemer e apoiar a testa em meu ombro. Ele me deixou no chão enquanto retirava sua calça, ficando apenas de cueca. Eu aproveitei e fiz o mesmo. Tirei minha roupa também, ficando apenas de calcinha e mentalmente me amaldiçoei por não estar usando nada mais sexy. Seus olhos estavam em meus seios, que estavam rígidos. Ele me pegou pelos braços delicadamente levando-me ao grande sofá branco de couro que havia ali.

–Como você consegue ser assim? Tão pequenininha... - Disse ele suspirando em meu pescoço.
–Meu DNA que pode te responder isso. - Disse divertida. Eu nunca havia estado tão confortável na presença dele como agora.
O sofá era grande, e ele me deixou lá, completamente a mercê dele. Senti seus dedos alisarem o cós da minha calcinha e lentamente ele foi descendo-a. Aproveitando para alisar os dedos em toda a pele do caminho. Eu não tinha forças para falar nada, eu apenas olhava seus movimentos.
Quando eu estava finalmente nua, Edward ficou alguns minutos apenas olhando cada ponto do meu corpo, como se quisesse decorá-lo. Mas não demorou muito e ele já estava sobre mim, beijando cada canto do meu rosto. Seu nariz roçando por meu rosto e pescoço, aspirando meu cheiro, seus dentes mordiscando minha bochecha, e a ponta da sua língua passou por minha orelha.
Seus beijos desciam cada vez mais, fazendo meu corpo tremer e se arrepiar. Seus lábios quentes distribuindo beijos molhados por meu pescoço. Logo suas mãos alcançaram meu seio, beliscando o mamilo me fazendo gemer. E no momento que seus lábios substituíram os dedos, minhas mãos foram para seu cabelo, puxando ele cada vez mais contra mim.
Os beijos molhados desceram para meu abdômen, dando mordidinhas fazendo-me arquear o corpo contra ele. Seus olhos subiram e encontraram os meus, ele deu um sorriso safado e se levantou, indo até sua mesa, pegando um frasco pequeno. Seu andar era igual à de um felino, lento e sensual.
Eu não poderia estar fazendo coisa mais certa.
Ele despejou o pouco do conteúdo do frasco em suas mãos e as espalhou. Fiquei apoiada pelos cotovelos, olhando ansiosa qual seria seu próximo passo. Deitou contra meu corpo e mais uma vez levou os lábios até meu seio esquerdo. Senti seu hálito contra meu mamilo e estremeci. Sua língua fazendo movimentos circulares, e depois sugava fortemente, mordiscando no final.
Suas mãos, que até o momento não estavam em mim, foram até minha intimidade. Ele aconchegou seus dedos, cobrindo toda ela e alisou, fazendo seus dedos distribuírem todo o líquido que havia em sua mão. Minhas unhas cravaram em suas costas e um grito de prazer ficou engasgado em minha garganta.
Nem queria me perguntar o porque dele ter algo assim no escritório da academia.
Aquilo era gelado, mas muito prazeroso. Ele movimentava em círculos meu ponto mais delicado e eu me contorcia de prazer.
Seus olhos agora estavam nos meus admirando minhas reações. Sua boca entreaberta, com um meio sorriso torto enquanto continuava a movimentar os dedos em mim, ele se abaixou, ficando de frente com a minha intimidade. Oh,meu Deus,ele não faria isso? Faria? Assoprou na região mais necessitada do meu corpo deixando ainda mais gelada e sensível.
–Oh... WOW. – Eu gemia, soltando o ar lentamente pelo nariz.
Aquela tortura era boa demais. Ele apenas riu e levou seus lábios em contato com minha pele, chupando, fazendo o quente entrar em contato com o frio.
Eu gemia? Gemia, gritava e chamava pelo seu nome. Os chupões cada vez mais fortes, uma de minhas mãos puxavam o seu cabelo enquanto e outra estava agarrada no coro do sofá, meu corpo tremia e minhas pernas apertavam sua cabeça. Mike nunca havia feito nada parecido comigo. Meu corpo arqueava despudoradamente contra sua boca, rebolando lentamente. Sua língua me lambia gulosa, minha pele ficava cada vez mais sensível. Eu não tinha forças para pará-lo,eu imaginava o estrago que ele faria com o seu membro em mim. E como se tivesse lido meus pensamentos, seu corpo se afastou e ele puxou depressa sua boxer.
O grande, duro e grosso membro de Edward saltou para fora, como se pedisse por carinho. Mordi os lábios, sentindo minha boca salivar de vontade de prová-lo. Mas antes que eu pudesse fazê-lo seu corpo se voltou para o meu. Ele fez pressão com seu membro em minha intimidade, buscando espaço. Minha carne se abriu, para abrigar todo seu potencial. Suas mãos puxaram minha perna direita até seu ombro. Puta merda, o que era aquilo? Ele começou a se movimentar lentamente, me penetrando completamente, fundo. E forte. Deliciosamente forte. Ele mordia minha panturrilha, sufocando os gemidos. Eu olhava para um ponto qualquer no teto, completamente em êxtase.
Edward começou a morder e chupar meu pescoço e senti minha carne apertar seu pau.
Comecei a rebolar lentamente, e meus gemidos não eram mais controlados.
–Ah... Bella... Caralho de gostosa... Me aperta vai... Com essa bocetinha deliciosa.
–Oh... Edward... Me faça sua.
Eu nunca havia gostado de palavras chulas, mas com Edward era fodidamente sexy.
Suas mãos molduraram minhas curvas, o suor preencheu seu rosto lindo e eu senti vontade de sugar com a ponta da língua.
Seus movimentos rápidos dentro de mim me faziam aproximar-me cada vez mais de um orgasmo intenso.
Sua língua contornando meu pescoço, minhas mãos agarradas em seus cabelos, minhas unhas na carne macia de seu traseiro, puxando-o mais para mim. Mais para dentro.
Seus olhos se conectaram com os meus e seus sussurros me permitiram sentir-me realizada.
Meu corpo tremia, minhas mãos agarradas no cabelo dele, empurrando-o ainda mais para mim, minha respiração estava rápida e eu senti choques concentrados na minha intimidade.
O orgasmo veio forte e potente. Eu queria gritar, mas provavelmente alguém por ali iria ouvir. Senti seu líquido quente me invadir. Ele tombou sobre mim, sua respiração ofegante, seu corpo suado deixando os cabelos úmidos.
–Nossa. - Disse ele com a voz rouca. –Estou tonto.
Depois disso nada mais foi dito. Ficamos ali, abraçados, perdidos em pensamentos. Até meu celular tocar me trazendo de volta a realidade.
Afastei-me de Edward, sem nenhuma vontade, e li a mensagem de Mike, ele me pedia para ir o mais rápido possível para casa.
Olhei para Edward, que já vestia as roupas, e fiz o mesmo, sentindo algo estranho dentro de mim. Seria só isso. Era só sexo momentâneo? Ele não queria mais. Claro que não. Ele já tinha o que queria.
Quando estava totalmente vestida, aproveitei que ele estava de costas e sai dali correndo.
Eu estava arrependida? Não, definitivamente não. Aquela foi a coisa mais deliciosa, incrível e excitante que já fiz. Se fosse necessário perder a mordomia de estar casada com Mike para ter isso sempre, eu trocaria sem nem pensar duas vezes.
Quando cheguei em casa, fui primeiramente ao quarto. Queria tirar qualquer cheiro que pudesse me lembrar dele. Porém quando entrei no quarto me surpreendi com a produção digna de filme de romance. Pelotas de rosa vermelha, champanhe e velas.
Mike estava ali, apenas com uma toalha ao redor do corpo.
–Olá amor, eu quero me redimir pelo que fiz ontem. Desculpe-me por tê-la tratado daquela forma. Eu estou com saudade, por isso preparei uma noite incrível para gente. Eu sinto falta do seu corpo.
Eu estava chocada. Completamente chocada. Minha mente estava confusa. Como eu poderia me deitar com ele tendo acabado de fazer sexo com Edward? Mas ele só me queria uma vez. E eu não deixaria isso barato. Ele teve o que queria, mas eu é que não iria ficar para trás. Provavelmente ele iria procurar mais uma aluna para seduzir. Que procurasse uma qualquer, pelo menos eu tinha uma garantia, eu tinha um marido. Corri até Mike, o surpreendendo, e o beijei.
Por mais que eu sentisse que esses lábios não eram os certos, eu me entreguei.
***

Abri meus olhos e vi o quarto iluminado pela luz do sol. Meu corpo estava coberto apenas pela fina camada de lençol branco. Eu estava nua, e sozinha.
Meus olhos se encheram de lágrimas. Eu me sentia uma verdadeira vadia. Como pude fazer sexo com Mike depois de ter me entregado tão intensamente para Edward?
Eu me sentia uma porca. Imunda. Corri para o banheiro e enchi a banheira com água quente. Eu queria me lavar, tirar qualquer resíduo de qualquer um dos dois homens de mim. De uma coisa eu tinha certeza, nunca mais voltaria a entrar naquela academia.

Edward pov.

Á cinco semanas eu não a via. Ela ficou três dias sem ir à academia, então eu decidi ir atrás dela. Mas ela não me recebia, e nem me atendia. Minha cabeça era um caos. Inicialmente eu queria conquistá-la a todo custo, mas no momento em que eu a tinha em minhas mãos a duvida me corroeu. E se ela pensasse que eu só queria me divertir? Se ela pensasse que eu era assim com todas as mulheres da academia?
Mas eu não deixaria pensar assim. Eu queria aquela pequena marrentinha para mim. Eu iria roubá-la de seu marido. Eu iria tê-la apenas para mim. E aquele dia foi incrível, a forma como ela se entregou as minhas caricias, o jeito sensual que ela se movia. Mas ela fugiu. Sumiu sem nem me deixar dizer nada. Será que ela só queria uma aventura? Só um dia de sexo selvagem?
Jasper, meu melhor amigo e médico a quem eu sempre falava dela, disse que não deveria desistir, mas a forma que ela fugia, deixava a crer que ela não queria nada de mim.
Eu não voltei mais a academia. Eu não iria conseguir ficar naquele escritório. O cheiro dela estava lá, as lembranças também.
Assustei-me com o toque do celular e vi que era Jasper.
–Fala Jazz.

–Oi Edward, não tenho boas notícias. - Disse ele com a voz tensa.

–Qual o problema?- Perguntei preocupado.

–Acho melhor você vir aqui no hospital.

Eu não me despedi, apenas corri para o hospital que ele residia.

Poderia ter acontecido alguma coisa com sua esposa, minha irmã Alice. Mas com certeza não era isso. Se não eu saberia.

Quando cheguei lá, Jasper estava a minha espera.

–Edward, eu não sei se deveria ter te chamado aqui, mas é que Isabella deu entrada no pronto socorro, pois sofreu um acidente.

Minhas pernas tremeram, um estranho arrepio percorreu meu corpo.

Depois de simplesmente desaparecer cinco semanas de minha vida era assim que a achava.

–Como ela está? Perguntei ansioso e preocupado.

–Edward, ela estava grávida de cinco semanas. Perdeu o bebê.

Como assim bebê? Lembrei-me do dia que ficamos juntos e não nós prevenimos. Oh meu Deus, eu iria ser pai? Uma dor aguda apertou meu peito. Eu havia acabado de descobrir que iria ser pai.Mas meu filho estava morto. Eu nem cheguei a senti-lo na barriga dela, mas já sentia uma falta imensa.

–Eu quero vê-la. - Disse convicto.

–Ela não pode se estressar. - Disse Jasper me levando ao elevador, com a voz profissional.

Ele me deixou na porta que ela estava. Fiquei alguns minutos ali, apenas criando coragem para enfrentar seja lá o que for que estava por vir. Abri a porta e entrei sem fazer nenhum barulho.
Ela estava com a aparência frágil, mais magra do que eu me lembro. Era como se estivesse doente. E eu me senti fraquejar ao vê-la assim tão delicada. Aproximei-me lentamente dela, segurando sua pequena mão, fazendo-a abrir os olhos de repente.

–O que faz aqui?- Perguntou surpresa.

–Seu médico é meu amigo. Ele me contou... Sobre o bebê. Eu sinto muito. - Disse alisando sua mão.

–Sim, eu também. - Respondeu ela com a voz fraca.

–Porque você não me procurou?- Perguntei magoado.

–Mike não queria que eu ficasse andando por ai grávida. Ele não queria que mal algum acontecesse a seu filho.

Eu não poderia ter entendido direito. Filho do Mike? Como assim?

Eu não tinha o que falar, ao mesmo tempo em que muitas perguntas estavam entaladas em minha garganta.

–Eu pensei que fosse...

–Seu filho?- Perguntou ela com a voz morta. - Naquele dia, quando eu voltei para casa, Mike queria fazer as pazes.

Uma faca estava sendo cravada lentamente em meu peito. Suas palavras, por mais que não fossem ditas para me ferir, estavam me matando.

–Como pode ter certeza que o filho é dele? - Disse com a voz rouca.

Ela nada respondeu, apenas ficou alguns minutos em silêncio, respirando calmamente.

–Obrigado por aquele dia Edward. - Disse com a voz doce. - Você me libertou. E eu espero que você seja muito feliz.

Ela estava se despedindo de mim, eu via isso em seus olhos. Eu estava fora do jogo, sem nem ao menos ter lutado.

Eu nada disse, apenas sai pela porta, sem rumo, sem sentido. Sem escolha.

Bella pov.

As palavras do senhor aquele dia no Central Park martelavam em minha cabeça. Depois de tudo o que eu senti com Edward, a adrenalina, a sensação de liberdade me mostrou que ainda era tempo para eu viver. Viver a mina vida. Batalhar por meus sonhos, fazer minha desejada faculdade. Mesmo que eu continuasse casada com Mike, eu iria impor minha palavra. Não seria mais “Sim senhor!” Eu tinha sonhos, desejos, e ele teria que realizá-los. Até porque ele não poderia me chutar estando grávida. Sim, eu estava grávida e nem ao menos sabia quem era o pai.

Mas eu me enganei por achar que ele não me chutaria. No dia em que disse sobre a gravidez, Mike quase me bateu. Eu lembro bem de suas palavras.

–Sua vadia, anda me traindo por ai. Pensa que sou besta? Porque acredita que esse filho é meu? Eu não posso ter filho sua puta. Porque acha que não ficou grávida até agora? Eu quero você e esse bastardo longe daqui. Some da minha frente.
Naquele dia, eu sai pelas ruas completamente perdida. E naquele mesmo dia, o carro me atropelou. E eu perdi meu filho. O bebê de Edward. Agora eu estava definitivamente sozinha. Eu não teria mais ninguém. Eu não iria atrás da minha família, foram eles que me prenderam a Mike. Eu teria que me conformar em ficar sozinha .

Eu me surpreendi com a presença de Edward ali. Ele realmente estava preocupado. Mas eu não poderia prendê-lo a mim por causa de um filho. Eu não contei sobre ele ser pai, apenas menti, dizendo que Mike era o pai. Eu estava libertando-o, assim como ele me libertou.Seria eternamente grata a Edward por ter me aberto os olhos, mesmo que sem saber disso. Eu realmente queria que ele fosse feliz, pois eu estaria em busca da minha felicidade.

E aqui estou eu, no meu segundo ano da faculdade de psicologia. Trabalho na biblioteca da faculdade e o dinheiro ajuda a dividir o apartamento com Rose, minha melhor amiga. Eu me sentia uma adolescente. Mas não tinha a felicidade completa.
Pois para ter a felicidade completa eu precisava de Edward. Ele me libertou nada mais justo que ele faça parte da minha liberdade. E era isso que eu iria fazer. Eu iria a busca dele, e reconquistá-lo. Eu iria lutar por ele.

Edward pov.

Dois anos haviam se passado desde que a vira pela ultima vez, tão fraca e triste naquele hospital.

Arrependi-me de tê-la deixado, mas afinal, eu também estava magoado.

Não consegui esquece-la e duvidava de que algum dia seria capaz disso. Meus sonhos focavam-se nela. Meu tesão focavam-se nela. Minha paixão focava-se nela.

Seu jeito meio estressado e rígido tentou-me, sempre tão diferente, exigente e ao mesmo tempo linda.

Como pude deixá-la escapar?

Mas isso não importava afinal...As noticias saíram ,Mike e ela estavam separados e ela sumira.

A mídia já não tinha mais interesse em Isabella, já que não fazia mais parte da vida do famoso pintor Mike Newton.

Eu a queria para mim. Eu ainda a quero para mim.

Tentei procura-la, mas não conseguia imaginar onde ela poderia estar. Antes de a mídia baixar sobre ela, ficou claro que ela não retornou a morar com os pais.

Eis a questão. Onde diabos Isabella poderia estar?

Isabella pov.

–Até que enfim Bella- Rosalie rolou os olhos e sorriu um pouco.- Está fazendo o que aqui ainda?- Perguntou assim que terminei de contar a ela minha decisão de ir atrás do único homem que conquistou meu coração.
Eu ri e me levantei já pegando meu sobretudo. Rosalie estava certa, o que mais eu estava esperando para ir atrás de Edward?!

Claro...Depois de tanto tempo,talvez ele nem me quisesse mais,ou podia estar comprometido. Mas eu tinha que tentar. Por mim. Por ele. Por nós.

Sai nas ruas geladas de New York e puxei mais o casaco de encontro ao meu corpo.

Passei por meu mini-cooper na rua e não ousei prestar muita atenção nele. Eu não conseguia mais dirigir. Não conseguia segurar no volante de um carro.A lembrança de que um dia, uma pessoa inocente dirigindo há algum destino me atropelou e tirou de mim o bem mais precioso que eu podia ter...Me deixará esse trauma. Nada de dirigir.

Meu apartamento com Rosalie não ficava tão longe da academia onde Edward era personal, por isso decidi ir andando. Bom que teria tempo para pensar no que falar a ele...

Eu estava nervosa. Mordia os lábios e passava as mãos pelos cabelos arrancando alguns fios, eu não sabia como encara-lo! Não depois de tê-lo mandado em bora de minha vida daquele jeito...

Meus pés não me obedeciam e eu andava rápido, tropeçando algumas vezes.

Respirei fundo tentando me acalmar, não adiantaria pensar em algo para falar...Assim que olhasse em seus olhos maravilhosos, sei que tudo estaria perdido.

Antes mesmo que pudesse dar mais algum suspiro, estava na porta da academia. Não tinha mais volta à hora é essa.

Parei na recepção e não me deixei abalar pelos olhos arregalados das funcionárias da secretaria que ainda eram as mesmas de anos atrás.

–Boa tarde...-Uma delas disse.

–Boa tarde...E-eu queria falar com o Edward- gaguejei um pouco.

–Senhor Cullen?- Perguntou a outra. – Ele não aparece por aqui tem um tempo.

–É muito importante, será que não podiam ligar pra ele ou algo do tipo? Ele não se...demitiu,demitiu? - Perguntei receosa já retornando a morder os lábios.

As duas se olharam e riram um pouco.

–Demitiu? Ele não poderia fazer isso, ele é o dono da rede de academias Cullen’s.

Dono? Como não tinha ligado o nome à pessoa antes?! É claro! Por isso o tamanho respeito que tinha aqui dentro e por algum motivo ele só fazia personal para mim.

Sorri um pouco de como eu era hipócrita. Jamais imaginará ele dono de alguma coisa.

Mas agora não fazia diferença nenhuma, pois eu não estava atrás de dinheiro,não queria luxo,nem regalias. Eu queria apenas ele.

–Oh...Eu não sabia,meninas eu preciso mesmo falar com ele. É um caso de vida ou morte...Não teria como ligar pra ele ou qualquer coisa assim? – pedi já a beira do desespero.

As duas se entreolharam novamente de olhos arregalados.

Deviam estar se perguntando onde estava aquela Isabella séria e formal. Aprendi com Rosalie que o melhor da vida é ser gentil com quem quer que seja e que um sorriso pode mudar muita coisa.

–Eu assumo a responsabilidade, só liguem pra ele...Por favor. Chamem-no aqui.- Implorei.

–Sinto muito, mas eu não ligo – Uma delas que parecia ser a mais nova disse.

Desviei meu olhar para a outra funcionária, ela mordia os lábios.

–Ah tudo bem! Eu ligo, mas não garanto nada.- Sorriu um pouco.

–Obrigada! Obrigada, obrigada!- Falei de uma vez, não me contendo.

Edward pov.

Como poderia algo assim? Como alguém pode sumir desse jeito?

Estava em casa,no sofá da sala,as mãos entre os joelhos pensando em algum lugar onde aquele mulher poderia ter se enfiado.O celular tocou e eu não tinha a menor vontade de atender,porém algo dentro de mim forçou-me.

–Alô?
–Senhor Cullen...É Vania, desculpa incomodá-lo, mas...
–Alguma emergência ai na academia?
–Bem não...
–E o que é então?- Perguntei já nervoso.
–Uma...-Ficou muda por um segundo e ouvi alguns sussurros. –Uma moça está procurando o senhor e diz ser muito importante.
–De onde ela é?
–Eu não sei, insistiu muito para que ligasse para o senhor e está implorando para que venha...
–Ela está ai?-Perguntei surpreso. Quem seria afinal?
–Sim,ela quer esperá-lo em sua sala.Posso autorizar?-Falou receosa.
–Pode sim, já estou a caminho.
O telefone ficou mudo e me obriguei a ficar calmo, por tanta insistência deveria ser algo grave.
Peguei as chaves de minha Mercedes e a carteira que estava em cima da mesa.
Dirigi com um pouco de presa e sem paciência nenhum para sinais. Estava ansioso. Porém talvez não fosse ser nada demais.
Estacionei o carro na rua mesmo, não queria demorar mais ainda.E além do mais o estacionamento privado da academia deveria estar cheio a essa hora.
–Senhor Cullen – Vania me saudou assim que cheguei à secretaria, passando na roleta.
–Vania. - Cumprimentei e acenei para a outra funcionaria a qual tinha esquecido o nome.
Sem pedir explicações de quem era a moça, segui direto para minha sala, iria direto ao ponto.
Porém não era nada do que esperava. Ao entrar na sala eu a vi, estava de costas para a porta e sentada no grande sofá onde um dia nos envolvemos. Ou como gosto de pensar, amamo-nos.
Não consegui conter um sorriso quando seu olhar se encontrou com o meu e nem ela.
Não queria saber de mais nada...Só precisava sentir o cheiro dela.Sentir que não era um delírio meu. Que a tinha em meus braços mais uma vez.
Fechei a porta com um estrondo e fui em sua direção,ela se levantou rapidamente deixando a bolsa no sofá e nossos corpos se encontraram em um abraço apertado.
Isabella pov.
Ele tinha vindo, eu estava sentindo seu cheiro delicioso, sentindo sua pele,suas mãos em minhas costas e sua respiração entre meus cabelos. Como fui capaz de mandar ele embora?
–Isabella...-Sussurrou.
–Bella- O corrigi com um sorriso, já não ligava para títulos ou coisas a mais,sentia-me mais confortável com meu apelido,que antes somente familiares eram autorizados a usá-lo.
Seus braços se afrouxaram e o apertei mais forte não querendo sair dali e enfrentar a possível despedida. Eu o queria, queria sendo meu. Afinal... Sou apaixonada por ele.
Não teve mais como adiar, nosso abraço foi terminado e nos sentamos um de frente pro outro no grande sofá branco. Ele olhava-me mudo e às vezes sorrisos surgiam em seus lábios, como também indícios de dor em seus olhos.
Eu não sabia por onde começar, não sabia como fazê-lo.
Mas ele esperou. Eu teria que falar alguma coisa.
–Edward...Me desculpe.- Soltei. Era essa a forma que deveria começar, no mínimo me desculpando. Por ter saído daquele jeito depois que transamos, por tem mentido sobre o bebê que era sim dele e por não ter aceitado meus sentimentos antes.
Olhou-me um pouco incrédulo pelo meu pedido.
–Não importa mais...Você está aqui- Disse com um sorriso torto.
Eu não sorri de volta por mais que quisesse. Não podia mais mentir para ele,tanto eu quanto ele não merecíamos.
–O bebê era seu- Falei de uma vez, segurando as lagrimas que já estavam em meus olhos ao lembrar do meu bebê que mal chegara a se desenvolver direito.
Edward congelou por alguns minutos, seus olhos fechados e sua respiração um pouco rápida demais.
–Porque você mentiu?- Perguntou com frieza.
–Não era justo faze-lo passar por aquela dor...A dor que ainda está em mim. Sinto muito,mas eu não podia te prender.
–Foi por isso que se separou de Mike não foi? Ele descobriu.- Seus olhos ainda estavam fechados e eu tinha medo do rumo dessa conversa.
As lagrimas caíram mesmo sem minha permissão e as sequei fungando um pouco.
–Sim,ele descobriu...Eu não sabia,mas ele era estéril.Apesar de que assim que tivesse uma chance me separaria dele.
–Você teria criado meu filho como dele?- A voz amarga me fez tremer.
–Não! Mesmo que ele não fosse estéril eu não faria isso, seria covardia demais...-Disse a beira do desespero.
–Não deveria ter mentido pra mim. Eu merecia saber...EU MERECIA SABER!- Gritou a ultima parte e eu estremeci.
Lógico que ficaria nervoso, e eu não tinha como me justificar, pois estava errada. E com pensamentos egoístas eu esperava ser perdoada.
Não queria me fazer de coitada em sua frente, porém não consegui segurar as lágrimas que vieram acompanhadas por soluços.
Virei-me de costas para ele e respirei fundo algumas vezes tentando em vão parar de chorar.
A lembrança era forte, como se houvesse acontecido ontem. O impacto do carro contra o meu corpo, as dores,ambulância,hospital e por fim a notícia de que perdera meu bebê. Uma parte de Edward, fruto de uma tarde de loucura em sua sala. Porém, naquele momento havia algo mais do que luxúria e só fui entender meus sentimentos depois,mesmo assim não era justo prende-lo ,pelo menos era o que eu achava,pois agora eu não suportava a ideia de ficar sem ele.
Consegui segurar o choro e virei-me aos poucos para encará-lo. Partiu-me o coração ver que ele também chorava e seus olhos estavam vidrados em mim.
–Edward..e-e-eu,sinto muito- Disse em meio soluços.
Seu rosto se suavizou um pouco e passamos bons minutos nos analisando.
–Não posso culpa-la totalmente...Você sente a mesma dor que eu,mas saiba que não foi nem um pouco justo a decisão que tomou de mentir Isabella,Não cabia a você tomar decisões por mim.Por conta de sua mentira ficamos tempo demais separados.Jamais faça isso de novo.Em hipótese nenhuma.
Congelei em meu lugar e meus olhos se arregalaram um pouco. “Jamais faça isso de novo”,isso queria dizer que...
–V-você ainda me quer?- Perguntei com um fio de voz por conta do choro.
Ele se aproximou devagar e me tomou em seus braços, afundando o rosto em meu cabelo.
–Mesmo que eu desejasse, não conseguiria deixar de querê-la.
Eu ri em alto e bom som e sequei algumas lágrimas que insistiram em cair, abraçando-o mais forte em seguida. Quase pulando de alegria em seus braços.
Afastamo-nos um pouco, o suficiente para sentir as nossas respirações na pele do rosto um do outro. Seu hálito de menta entrava por minhas narinas e meu cérebro computava aquilo como uma completa tentação.
Edward era a minha tentação completa.
–Você é irresistível sabia?-Sussurrou antes de tomar meus lábios contra os seus.Não me dando chance de responder.
Gemi de prazer ao sentir seu gosto mais uma vez e minhas mãos automaticamente voaram para seus cabelos, puxando um pouco os fios e me acabando em seus lábios deliciosos.
Havia saudade, prazer, luxúria e algo novo; amor. Aquele beijo eu sabia que significava a nova fase de nossas vidas, a vida de finalmente juntos.
For you I will - Teddy Geiger

Dois anos depois.
E aqui estávamos nós. Edward e eu, convivendo a dois anos juntos, sempre com nossas manias e provocações bestas.
Cheios de loucuras, paixão e amor para oferecer um ao outro.
Tudo estava do jeito que sempre sonhei, faculdade completa, um trabalho, uma casa, um marido e um filho.
Nosso casamento foi perfeito, porém como eu já fui casada no religioso, não passou de uma cerimonia simples com algumas assinaturas de papéis, fotos e festa na casa enorme dos pais de Edward em Londres.
Edward era impaciente e antes mesmo do fim da festa que foi dada na casa, levou-me para a lua de mel. Não que eu estivesse reclamando. Uma ilha quase completamente deserta no Caribe não era nada mal para um casal de recém-casados.
Edward e eu andávamos exaustos e a causa de tal cansaço era de Miguel ,nosso pequeno anjinho.
A gravidez foi uma surpresa, não estávamos totalmente preparados para ele, foi difícil não pensar em nosso outro anjinho, o que não chegamos a conhecer. Mas nos acostumamos rapidamente.
Edward não sabia mais aonde descontar tanta felicidade, a gravidez toda ele me encheu o saco. Eu me sentia um rato de laboratório, uma pesquisa científica para ele.
Toda semana eu o pegava pesquisando sobre como estaria o desenvolvimentos de nosso filho e fazia questão de me perguntar e exigir respostas bem completas sobre tudo que estava sentindo.
Miguel nasceu saudável e lindo. Era uma completa mistura de Edward e eu,tinha um pouco de meus pais também.
O cabelo castanho escuro ficava lisinho ao pentear, porém ao acordar parecia Edward, as pontas apontavam para todos os lados.
Os olhos eram claros, um azul meio acinzentado do qual puxara do pai de Edward, Carlisle que já é falecido há alguns anos. Toda a família de Edward tinha olhos azuis ou verdes. Mais bonitos impossíveis.
–Eu vou,eu vou- Edward disse levantando da cama e ligando o abajur do lado de sua cama. Os gritos de Miguel mais pareciam sirenes.
A luz principal do quarto foi ligada e Edward entrou com Miguel no colo.
Os lábios estavam entre abertos e vermelhinhos.
–Parece que tem alguém aqui querendo companhia-Edward disse rindo e beijando uma das bochechas gordinhas de Miguel.
Ele estava totalmente elétrico e não queria nada além de brincar com nossos cabelos ou dedos, alguns gritinhos histéricos saiam de seus lábios, causando-nos risadas e muitos beijos nele.
Em algum momento da madrugada ele foi adormecendo e fiz questão de botá-lo no berço o mais calmamente possível, meu anjinho era simplesmente lindo.
Voltando ao quarto gemi quando vi Edward com seus olhos verdes bem abertos.
Tínhamos perdido o sono.
–Ele é tão...Perfeito e também tão coruja...Nunca vi uma criança gostar tanto da noite.
–Ah...Com certeza teve a quem puxar não é? – Brincou e apalpou o espaço vazio ao seu lado na cama, querendo minha presença.
Não me demorei e fui para seu lado, enroscando meu corpo ao seu e deixando nossos rostos colados.
–Sabe...Eu não sei como isso é possível, mas depois da gravidez você ficou ainda mais deliciosa- Sua mão grande e macia subiu por minha coxa,apertando-a levemente.
–Hm...-Fechei os olhos e aceitei de bom grado os carinhos que ele fazia.
Minha necessidade foi crescendo e não conseguia mais segurar meus dedos que passeavam por seus músculos da barriga. Dois anos e Edward só ficará ainda mais gostoso.
–Porque tão gostoso senhor Cullen?- Provoquei.
–Isabella...-Rosnou.
Sua mão separou minhas coxas e acariciou minha virilha, fazendo minha pele se arrepiar e gemidos baixos escaparem de meus lábios.
Provocando-me subiu deslizando os dedos até minha barriga, segurando o tecido fino de minha camisola preta.
–Não rasgue!- Avisei. Edward tinha essa mania, adorava rasgar minhas roupas, ainda mais camisolas como estas.
Ele rolou os olhos e se levantou, ficando sentado e me trazendo junto. Passou a camisola por minha cabeça e em segundos suas mãos e sua boca estavam em meus seios.
–Oh Deus...
Não perdi tempo e abaixei sua box azul escuro,seu membro me excitou ainda mais,gemi mais alto quando senti seus dedos separando minhas dobras.
Peguei seu membro com minha mão pequena e Edward rosnou, jogando a cabeça para trás. Mal cabia em minhas mãos aquela gostosura.
–Essa mão quente...Porra.- Gemeu abrindo os olhos e fitando-me com um olhar que levaria qualquer mulher a loucura.
Meu sexo palpitou e senti meus sucos molhando ainda mais seus dedos que me acariciavam. Eu não aguentava mais.
Em um único movimento, fiquei por cima de Edward ,botando uma perna de cada lado e sentando de uma vez em seu pau.
–Caralho- Gemeu.- Sempre tão apertada...Gostosa.
–Mais...Oh sim...Me fode.- Edward segurou um de meus seios entre seus dedos enquanto investia seus quadris com os meus.
Os movimentos ritmados foram ficando cada vez mais rápidos, nossos quadris se batiam e eu só rogava por mais.
–É assim que você gosta não é Isabella? Duro e forte.- Sorriu um pouco e rebolou os quadris.
Pontos desconhecidos foram alcançados e meu prazer derramado em seu membro. Mas eu não queria parar.
–Assim Sr.Cullen...é exatamente assim...-Provoquei e rebolei.
–Cachorra...Rebola gostoso.
Logo ele estava por cima de mim, devastando minha boca enquanto investia em minha boceta melada, Edward sabia o que fazia.
Sua mão que estava em meu seio deslizou e esfregou meu clitóris levando-me a loucura.
Forcei-me a controlar meus gritos para não acordar Miguel, porém Edward não facilitava.
–Caralho...Edward...-Suspirei.
–Ah Bella...- Suas estocadas não paravam e sua boca agora estava colada em meus pescoço. –Você...Não tem noção...De quanto deliciosa...Você é.
Seu membro palpitou dentro de mim e senti seu gozo se derramar dentro de mim.
Tomada pelas sensações cheguei ao ápice novamente logo depois.
Suada,cansada e completamente extasiada de prazer eu ri olhando para Edward.
–Amo você - Ele disse.
–Também amo você- acariciei seus cabelos.
Não importa quanto tempo se passasse, quantos filhos tivéssemos ou quantas vezes transássemos. Sempre seria assim. Nosso fogo nunca se apagaria.
Afinal, até hoje Edward cuidava de mim na academia e como não morrer de tesão com seu personal trainner desejando você a todo tempo?

2 comentários:

Adriana disse...

AaaaaaaDooooooReeeeeeiiiiiiiiii...............
Simplesmente APAIXONANTE, SEXY e MUITO HOT do início ao fim !!!
Abr e Bjs
;-))

juju disse...

puxa vida isso é que amor de verdade e apaixonante